quarta-feira, 2 de maio de 2012

Intolerância e cristianismo juntos?



Tem sido cada vez mais comum vermos atitudes guiadas pela intolerância mascaradas por uma “Religiosidade” e até mesmo por defensores da ordem e dos  bons costumes.
Mas o que é intolerância? É uma prática desrespeitosa e preconceituosa que se autojustifica em nome de Deus. Voltaire, em seu Dicionário Filosófico, se perguntava: “O que é a intolerância?” E, respondia: “É o apanágio da humanidade”. "Estamos todos empedernidos de debilidades e erros; perdoemo-nos reciprocamente nossas tolices."

Desde sempre a intolerância caminhou junto com a religião como se fossem irmãs e amigas, excluindo, julgando, matando e deixando morrer. E quem disse que a intolerância é sinônimo de cristianismo? Quem nos tornou aptos a dizer que somos melhores?

Presenciamos todos os dias pessoas usando a bíblia, com versículos isolados, para justificar seus mais profundos e enraizados preconceitos. Descontando suas raivas em pessoas que deveriam ser amadas e atraídas á verdade. Não é essa atitude que Jesus espera de seus representantes aqui na terra! Atitudes como estas não atraem e não ganham a graça de ninguém!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Estamos cada vez mais insensíveis!


Por Pra. Beatriz Lago

Estamos cada vez mais insensíveis!

Onde foi parar aquele sentimento de consternação pelo sofrimento alheio? 
Onde foi parar a tristeza que tomava conta de nossa alma por dias seguidos quando uma tragédia acometia alguém? 


Será que deu lugar ao suspiro de alívio por não sermos nós, a vítima da vez?

Não nos espantamos mais com notícias terríveis, situações que nossos antepassados jamais imaginariam se tornam cada vez mais comuns.
          E talvez não por coincidência, estamos cada vez mais distantes uns dos outros, criamos uma barreira que limita a aproximação do próximo, que impossibilita o pedido de ajuda ou socorro.
        Será que nos afastamos para nos  proteger de alguma forma, de sofrimentos ou de perdas? Ou será que queremos distância de possíveis problemas alheios, já que estamos tão ocupados resolvendo sozinhos os nossos.
       Em um mundo que não pára de crescer, nos encontramos cada vez mais sozinhos para enfrentarmos nossas lutas. "Nossas", parece ser isso que o vizinho quer dizer quando não te dá espaço para cumprimentá-lo. Parece dizer: “Cada um com seus problemas”.
        Enquanto isso, as tragédias, os desastres, os crimes parecem estar cada vez mais próximos do nosso endereço. 
        E nós, cada vez mais conformados com tal situação, cada vez mais voltados pra dentro de nós, cada vez mais insensíveis, mais egoístas, mais individualistas...
         E com tais atitudes, cada vez mais distantes do reino dos céus.


“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.” (Rm 12,2)

"Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram
(Rm 12.15)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Do que você precisa?

                                                                       Pra. Beatriz Lago

Muitos de nós não responderíamos rapidamente a essa simples pergunta.

E por não termos a resposta na ponta da língua, mesmo que seja pelo fato de ser uma pergunta muito vaga, permitimos que outros respondam por nós!

 Necessidade ou manipulação?
Querem por tudo  nos impor necessidades que não fazem parte de nossa resposta.

Querem manipular nossos desejos, nossos sonhos...

Nos bombardeiam com conceitos errados sobre assuntos subjetivos. Assuntos esses que não tem respostas prontas ou receitas mágicas.

Será que somos tão óbvios que para sermos felizes por exemplo, precisamos daquele carro?
Será que para nos sentirmos livres, essa ou aquela marca é a solução?

Será que nossos sonhos são tão universais a tal ponto de nos fazer sonhar igual?

Nos pegamos dependentes de sentimentos que nem nós sabemos como foram parar ali.
Se continuarmos abertos a respostas que foram criadas para a grande massa, nos tornaremos pessoas sem personalidade, nos tornaremos fantoches guiados de um  lado para o outro, o que mais convier para o momento.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Você domina o conteúdo de seus diálogos?






Responsabilidade Social, homofobia, pedofilia, cidadania,  pena de morte, sustentabilidade, nova era, ética, globalização, aborto, células-tronco... Palavras que dizem muito a respeito da nossa sociedade e que permeiam nossas conversas quase todos os dias e que apesar disso, o que temos, é somente o que nos é entregue pronto, sem espaço para discordâncias e opiniões.

Estamos em um tempo onde a informação é muito rápida e dinâmica. Um assunto hoje se tornará ultrapassado amanhã! Um estudo da Universidade da califórnia, mostra que, todos os dias, a quantidade de informação recebida por pessoa é equivalente ao conteúdo de 174 jornais. O número é cinco vezes maior do que em 1986. Fonte: Coletiva.net

Como resultado: conversamos de tudo um pouco, mas sem nos aprofundarmos em nada!
Você já se pegou  lendo só as manchetes dos jornais para poder estar atualizado?
Sabemos somente o que cabe em uma conversa de 2 minutos ou em poucas linhas de uma mensagem. O suficiente para não ficarmos sem assunto em meio aos amigos.