Por Pra. Beatriz Lago
Estamos cada vez mais
insensíveis!
Onde foi parar aquele sentimento
de consternação pelo sofrimento alheio?
Onde foi parar a tristeza que
tomava conta de nossa alma por dias seguidos quando uma tragédia acometia
alguém?
Será que deu lugar ao suspiro de
alívio por não sermos nós, a vítima da vez?
Não nos espantamos mais com
notícias terríveis, situações que nossos antepassados jamais imaginariam se
tornam cada vez mais comuns.
E talvez não
por coincidência, estamos cada vez mais distantes uns dos outros, criamos
uma barreira que limita a aproximação do próximo, que impossibilita o pedido de
ajuda ou socorro.
Será que nos afastamos para nos
proteger de alguma forma, de sofrimentos ou de perdas? Ou será que
queremos distância de possíveis problemas alheios, já que estamos tão ocupados
resolvendo sozinhos os nossos.
Em um mundo que não pára de
crescer, nos encontramos cada vez mais sozinhos para enfrentarmos nossas lutas.
"Nossas", parece ser isso que o vizinho quer dizer quando não te dá
espaço para cumprimentá-lo. Parece dizer: “Cada um com seus problemas”.
Enquanto isso, as tragédias, os
desastres, os crimes parecem estar cada vez mais próximos do nosso
endereço.
E nós, cada vez mais conformados
com tal situação, cada vez mais voltados pra dentro de nós, cada vez mais
insensíveis, mais egoístas, mais individualistas...
E com tais atitudes, cada vez
mais distantes do reino dos céus.
“Não vos
conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de
pensar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que
é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.” (Rm 12,2)
"Alegrai-vos
com os que se alegram e chorai
com os que choram"
(Rm 12.15)
2 comentários:
REALMENTE PASTORA... PRECISAMOS URGENTE PEDIR AO PAI UM CORAÇÃO DE CARNE.... SENSÍVEL E AMÁVEL
Essa reflexão deveria ser interiorizada na mente e nos coraçoes de todos os seres humanos...
ass: Dani
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